FluentUp Inglês é uma plataforma online criada para transformar o aprendizado do idioma com aulas interativas, recursos exclusivos e acompanhamento personalizado para cada estudante.
FluentUp Inglês é uma plataforma online criada para transformar o aprendizado do idioma com aulas interativas, recursos exclusivos e acompanhamento personalizado para cada estudante.
Aprender inglês vai muito além de estudar regras gramaticais. Na FluentUp Inglês, acreditamos que a verdadeira fluência nasce da exposição real ao idioma — ouvindo, repetindo e interagindo de forma natural, como fazem as crianças ao aprender sua primeira língua.
Por isso, nossa metodologia une duas forças poderosas: Shadowing e Imersão.
🗣️ 1. Shadowing – Falar como quem pensa em inglês
A técnica Shadowing é um dos pilares do aprendizado na FluentUp. Criada por linguistas e amplamente utilizada por intérpretes, ela consiste em ouvir e repetir imediatamente o que foi ouvido, imitando ritmo, entonação e pronúncia de falantes nativos.
👉 É como fazer “sombra” na fala do locutor — reproduzindo a estrutura e o som quase em tempo real. Essa prática ativa simultaneamente a escuta, a fala e a memória auditiva, acelerando o processo de fluência e eliminando a timidez ao falar inglês.
Na FluentUp, os alunos praticam Shadowing com:
Vídeos e áudios originais em inglês;
Guias de pronúncia e legendas bilíngues;
Feedback de professores especializados;
Sessões práticas com foco em sotaque e naturalidade.
O resultado? Uma fala mais confiante, fluida e espontânea, sem tradução mental.
🌍 2. Imersão – Aprender inglês vivendo o idioma
Além do Shadowing, nossa metodologia se baseia na imersão linguística, um conceito que transforma o aprendizado em experiência real. A ideia é simples: quanto mais contato você tem com o inglês, mais o cérebro se adapta.
Durante as aulas FluentUp, o aluno é constantemente exposto ao idioma em situações do dia a dia — cumprimentos, diálogos, vídeos, jogos, músicas e até discussões sobre temas atuais. Essa vivência cria uma conexão emocional e cognitiva com o idioma, tornando o aprendizado mais natural e duradouro.
🚀 3. O diferencial FluentUp
A combinação entre Shadowing + Imersão cria um ambiente de aprendizado prático, dinâmico e personalizado. Enquanto o Shadowing desenvolve a pronúncia e a confiança, a Imersão fortalece a compreensão e o pensamento direto em inglês.
💡 Juntos, esses métodos proporcionam resultados reais — em menos tempo e com mais autonomia.
🎯 4. Por que escolher a FluentUp?
✔️ Aulas 100% personalizadas e interativas ✔️ Material próprio e exclusivo ✔️ Professores certificados e metodologia comunicativa ✔️ Prática real de conversação desde a primeira aula ✔️ Suporte bilíngue e acompanhamento individual
🌐 Comece agora
Seja para trabalho, viagens, estudos ou desenvolvimento pessoal, a FluentUp Inglês oferece um método completo para transformar o inglês em parte da sua rotina. Descubra como o Shadowing e a Imersão podem levar você à fluência com naturalidade.
No Brasil, dominar o inglês ou outro idioma é visto como uma porta para melhores salários e oportunidades. Mas será que essa percepção se reflete nos currículos dos profissionais?
Menos de 1 em cada 10 profissionais brasileiros sabe um idioma estrangeiro. Apesar de ser considerado essencial, o inglês aparece em poucos currículos. Outras línguas são praticamente inexistentes.
Analisamos 1,8 milhões de currículos criados em nosso gerador online para descobrir a realidade do inglês e outros idiomas no mercado de trabalho brasileiro.
Importância de inglês e idiomas no ambiente profissional
Falar idiomas, especialmente inglês, ainda é visto mais como uma oportunidade estratégica do que uma urgência no nosso país.
A necessidade de um segundo idioma ou lingua franca ainda é pouca em comparação com outras economias globalizadas.
Em regiões do mundo com ritmo acelerado de integração e interdependência econômica, as habilidades linguísticas já não são diferenciais, mas pré-requisitos. De acordo com a OECD, quase um quarto das vagas de trabalho no mercado europeu requerem conhecimento de inglês.
Embora o Brasil esteja em um contexto distinto, essa perspectiva global reforça a importância de idiomas para profissionais que desejam ampliar suas possibilidades, tanto no mercado interno quanto em empresas multinacionais e setores com maior interação internacional.
Proficiência em idiomas dos profissionais brasileiros
Analisamos 1,8 milhões de currículos criados no gerador online da LiveCareer entre outubro de 2023 e setembro de 2024. Os dados revelam tendências importantes e apontam oportunidades para profissionais que buscam se destacar no mercado de trabalho multinacional.
Quantos currículos incluem idiomas?
Menos de 10% dos currículos analisados mencionam alguma língua estrangeira. Apesar da crescente globalização, a quantidade de profissionais bilíngues é baixa. A competência linguística ainda é pouco valorizada ou mencionada, mesmo em um cenário onde o domínio de idiomas pode ser um diferencial importante para muitas oportunidades.
Currículos com inglês
Poucos currículos incluem idiomas estrangeiros, e o cenário reflete uma lacuna significativa no preparo dos profissionais para atender às demandas do mercado de trabalho globalizado. Mesmo sendo o idioma mais presente, o inglês aparece em apenas 5% do total de CVs.
Essa baixa representatividade chama a atenção, especialmente considerando que o inglês é frequentemente considerado um requisito básico em áreas como tecnologia, comércio exterior, e negócios internacionais.
Para muitas empresas, a ausência do inglês pode ser um fator decisivo na hora de selecionar candidatos, evidenciando um descompasso entre as exigências do mercado e as competências destacadas nos currículos.
Expectativas e realidades do inglês no Brasil
O domínio de inglês no Brasil costuma ser associado a melhores oportunidades de trabalho e salários mais altos. Em 2015, mais da metade dos trabalhadores brasileiros acreditava que saber o idioma poderia melhorar significativamente suas condições salariais, segundo o British Council.
Essa percepção reflete um entendimento claro do valor econômico do inglês. Ainda assim, os níveis de proficiência no país diminuíram nos últimos dez anos. No Índice de Proficiência da EF de 2024, o Brasil ficou na posição 81 entre 116 países.
Mesmo que a ideia positiva sobre o valor do inglês continue, os brasileiros enfrentam dificuldades para transformar as expectativas em resultados concretos, seja pelo acesso limitado a cursos de qualidade, desigualdades educacionais ou falta de imersão no idioma.
O inglês é visto mais como uma oportunidade individual do que uma exigência coletiva. Essa mesma tendência se aplica a outros idiomas, mas de forma ainda mais acentuada.
Outros idiomas nos currículos brasileiros
Embora presentes em contextos específicos, outras línguas estrangeiras são ainda mais raras nos currículos brasileiros. A baixa demanda e a falta de incentivo contribuem para que o aprendizado de idiomas como espanhol, francês ou alemão permaneça restrito a casos isolados.
Entre os currículos que incluem línguas estrangeiras, o espanhol é o segundo mais citado, aparecendo em 24% dos casos. Apesar da proximidade geográfica e cultural com o Brasil, o idioma ocupa uma posição distante em relação ao inglês, que domina com 60% das menções.
Idiomas como francês (3%), italiano (2%) e alemão (1%) aparecem de forma quase residual, refletindo sua relevância limitada no mercado de trabalho brasileiro. A falta de demanda consistente e o baixo contato do Brasil com mercados que utilizam esses idiomas ajudam a explicar sua presença modesta nos currículos.
Os dados analisados em mais de um milhão de currículos mostram um cenário claro: o domínio de idiomas ainda é raro entre os profissionais brasileiros. O inglês se destaca como a principal aposta e pode ser um fator competitivo para profissionais em campos globalizados.
Seja para atender a demandas internas ou acompanhar o ritmo do mercado internacional, investir em habilidades linguísticas pode abrir portas para melhores oportunidades de carreira e ajudar o Brasil a reduzir a lacuna de proficiência que persiste há anos.
💼 Inglês e o Mercado de Trabalho
Na FluentUp Inglês, tratamos o aprendizado do idioma com a mesma seriedade que o mundo corporativo exige. Nossas aulas e programas são projetados para preparar o aluno para os desafios reais do mercado de trabalho, desenvolvendo não apenas a fluência, mas também a comunicação profissional, entrevistas, apresentações e networking em inglês.
Conheça uma das melhores técnicas do mundo para quem quer treinar listening e speaking ao mesmo tempo: o shadowing! Ele nada mais é do que o ato de sombrear ou copiar o que alguém disser (ou cantar).
Para colocar essa técnica em prática, será necessário imitar um personagem – um ator ou atriz, um(a) cantor(a) ou qualquer outra pessoa de um vídeo ou áudio à sua escolha – e prestar bastante atenção ao tom de voz e à pronúncia em cada frase que essa pessoa disser ou cantar.
O próximo passo é repetir a frase exatamente do mesmo jeito logo em seguida ou conforme ela acontece até que soe igualzinha à original. Tudo bem?
O shadowing tem ainda maior eficácia quando usado como complemento de um e quando transformado em um hábito cotidiano de quem deseja praticar o idioma.
Mas ele também ajuda quem prefere aprender inglês sozinho ou está buscando formas alternativas de melhorar a fluência.
Veja, adiante, tudo o que você precisa saber sobre essa técnica, que é uma das , e saiba como colocá-la em prática do jeito certo.
O que é a técnica shadowing?
É uma técnica que une as competências linguísticas de ouvir – “listening” – e de falar – “speaking” – um idioma e ajuda tanto quem quer quanto quem já conhece a língua e busca mais segurança na hora de conversar com outras pessoas ou mais fluência na pronúncia.
Esse termo vem da palavra “shadow”, que significa “sombra” em português, e quer dizer “sombrear” ou “imitar” algo ou alguém.
Cabe dizer que a técnica não substitui, por exemplo, um curso ou , mas pode ter praticamente o mesmo valor agregado se exercitada todos os dias. Acredite!
Além disso, ela se torna ainda mais eficaz quando praticada em paralelo às aulas de inglês dadas por professores certificados e reconhecidos no mercado.
Quais os benefícios da técnica shadowing para aprender inglês
Através do shadowing, é possível:
aprender vocabulário;
melhorar pronúncia;
adquirir fluência;
; e
praticar entonações e tons de voz que talvez você precise utilizar em determinadas situações.
O shadowing ajuda ainda na estruturação de frases e na aplicação dessas frases em diferentes contextos. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico.
Como funciona o shadowing?
Quem quer colocar em prática a técnica de “sombreamento” precisa, antes de mais nada, de três coisas:
✅um áudio ou vídeo transcrito ou com legendas em inglês;
✅ouvidos bem atentos a todos os detalhes; e
✅disposição para encarnar um personagem.
Depois, é só dar o play no conteúdo original, absorver da melhor forma possível o ritmo da fala ou da canção selecionada, a entonação e o sotaque de quem conversa ou canta e repeti-la conforme o áudio toca.
Vamos para um breve passo a passo?
Como utilizar a técnica do shadowing em 5 passos
São 5 as etapas fundamentais para fazer o shadowing acontecer de verdade. A seguir, você entende melhor cada um desses passos e compreende porque eles vão acelerar o seu aprendizado.
1. Escolha o áudio ou vídeo que você quer copiar
Muitas alternativas de frases ou pequenos textos somados a áudios para shadowing estão disponíveis na internet e podem ser encontrados através de pesquisas sobre como treinar listening e speaking, por exemplo.
Então, fique à vontade para pesquisá-los, mas, antes de escolher um, certifique-se de que o site no qual você está seja confiável e transmita uma transcrição exata do conteúdo, ok?
Procure áudios e vídeos para shadowing também em:
bibliotecas de streaming de áudio;
plataformas de streaming como a Netflix;
palestras TED ou semelhantes; e
vídeos e canais específicos no YouTube para aprender inglês.
Se preferir, dá para melhorar a pronúncia com músicas para aprender inglês também. Use as que você mais gosta de ouvir, sabendo que elas funcionam perfeitamente no processo.
Escolheu?
Selecione um trecho mais curto dentro do conteúdo – com apenas alguns segundos – e tenha em mãos a tal da transcrição do trecho para que você leia enquanto ouve, mesmo que, depois, na hora de repetir, opte por não o acompanhar por escrito.
2. Decida se a frase a ser copiada será somente ouvida ou se também será lida em inglês
Após escolher o conteúdo e selecionar um trecho dentro dele para imitar ou repetir, decida se, na hora da imitação, você vai apenas ouvir esse trecho ou se pretende fazer a leitura dele por escrito.
Sente mais segurança lendo enquanto repete?
✅Se estiver assistindo a frase do seu shadowing na TV, em streamings ou no Youtube, habilite a função de legenda em inglês.
✅Se estiver ouvindo uma , pesquise sua letra em um site confiável ou siga a letra pelo Spotify ou outras plataformas semelhantes.
✅Se decidir “sombrear” um , encontre sua transcrição na web ou peça para que alguém com nível mais avançado de inglês coloque-o no papel para você.
De um jeito ou de outro, antes de repetir, ouça várias e várias vezes a frase que escolheu.
3. Ouça o conteúdo várias vezes
Essa etapa do shadowing é bem autoexplicativa, né? Ouvir, ouvir e ouvir são as instruções por aqui: o listening do qual todo mundo tanto fala, uma excelente .
Preste atenção às minúcias, entenda palavra por palavra e depois acompanhe a formação da frase como um todo, acompanhe também o ritmo da fala e certifique-se da existência de pausas e “fillers” – os sons que preenchem espaços entre as palavras – descobrindo por que acontecem naqueles determinados momentos.
4. Repita o conteúdo com todas as suas minúcias
Enfim, repita tudo aquilo que escutou. Ao mesmo tempo em que a pessoa, falante original da frase ou do trecho escolhido, também está falando. É isso o que faz com que você seja a sombra dessa pessoa!
Não se preocupe apenas em repetir as palavras, mas também em se manter fiel a:
entonação;
pronúncia;
tom;
ritmo e velocidade da frase; e
expressões e pausas.
A dica é fazer o shadowing, primeiro também lendo o conteúdo escolhido – e não apenas ouvindo – e depois sem ler.
5. Insira a frase aprendida em outros contextos
Uma vez concluído o ato de “copiar” propriamente dito, chegou a hora de adquirir sua independência e começar a inserir as frases que você aprendeu com o shadowing em outros contextos, talvez até falando-as em novos tons de voz e com outro tipo de entonação.
Quanto maior o número de situações e cenários nos quais você conseguir inserir a mesma frase, .
Experimente praticar essas imitações 2 minutos por dia durante 30 dias e comprove sua eficácia por conta própria! A gente fica aqui na torcida. Bons estudos!
Você já se perguntou por que, ao viajar para outro país, é possível se comunicar em inglês, mesmo que não seja o idioma nativo do local? A resposta para essa pergunta nos leva ao fascinante mundo da língua franca e, em particular, do domínio do inglês no mundo.
Neste artigo, desvendaremos os mistérios por trás dessa hegemonia linguística e analisaremos as implicações do inglês como língua franca em nossa sociedade.
O que é uma língua franca?
Antes de mais nada, uma língua franca é um idioma utilizado como meio de comunicação entre pessoas que possuem línguas maternas diferentes. Ao longo da história, diversas línguas já ocuparam esse papel, como o latim no Império Romano e o francês em algumas regiões da Europa.
No entanto, no mundo globalizado de hoje, o inglês é indiscutivelmente o idioma mais utilizado. E isso faz dele uma língua franca.
Por que falar inglês é importante?
A ascensão do inglês como língua franca é resultado de uma série de fatores históricos, políticos e econômicos. Dentre os principais motivos, podemos destacar:
1 – Domínio histórico e cultural
A expansão do Império Britânico e a influência cultural dos Estados Unidos contribuíram significativamente para a disseminação da língua inglesa em diversos continentes.
2 – Globalização e comércio
O inglês tornou-se a língua predominante em negócios internacionais, negociações comerciais e na produção de conhecimento científico e tecnológico. Hoje em dia, muitas empresas multinacionais utilizam o inglês como idioma oficial para suas operações globais.
3 – Internet e tecnologia
A internet e as tecnologias da informação e comunicação (TICs) impulsionaram ainda mais a utilização do inglês. A maioria dos conteúdos online, como sites, softwares e aplicativos, assim como artigos científicos, está disponível principalmente em inglês.
4 – Indústria do entretenimento
A indústria cinematográfica e musical de língua inglesa, especialmente a dos Estados Unidos, exerce uma grande influência cultural em todo o mundo. As produções de Hollywood e os grandes artistas pop também popularizaram o idioma ao redor do planeta.
Mais do que importante, falar inglês é indispensável
… Número de falantes: Estima-se que mais de um bilhão de pessoas falam inglês no mundo, seja como língua nativa ou como língua adicional. (Fonte: Enciclopédia Britannica)
… Presença em negócios: Para 91% dos executivos, o inglês é a língua dos negócios (Fonte: British Council)
… Publicações científicas:95% dos artigos científicos publicados são escritos em inglês (Fonte: El País)
… Mercado de trabalho:60% das vagas disponíveis atualmente exigem domínio do inglês e, daqui a 10 anos, o idioma passará a ser um requisito básico – e não apenas um diferencial na busca por emprego (Fonte: Page Personnel)
… Salários maiores: Profissionais que falam inglês podem ter um salário até 61% maior do que alguém sem conhecimento do idioma (Fonte: Catho)
Além disso, dominar esse idioma abre portas para diversas oportunidades, como:
Acesso à informação: a língua franca permite o acesso a uma vasta gama de informações, pesquisas e conhecimentos disponíveis em diversas plataformas online;
Facilidade de viajar: ao dominar o inglês, é possível se comunicar com pessoas de diferentes nacionalidades em viagens internacionais, facilitando a experiência;
Expansão de redes de contatos: o inglês possibilita a construção de relacionamentos profissionais e pessoais com pessoas de todo o mundo.
Em resumo, o inglês se consolidou como língua franca devido a sua ampla utilização em diversas áreas da vida, impulsionada por fatores históricos, econômicos e tecnológicos.
Portanto, dominar esse idioma é fundamental para se destacar no mercado de trabalho globalizado e para ter acesso a um mundo de oportunidades.
A língua franca e a interculturalidade
Em primeiro lugar, a interculturalidade – ou seja, a capacidade de compreender e apreciar diferentes culturas – é fundamental em um mundo globalizado. Logo, o inglês, ao servir como um idioma comum para pessoas de diferentes origens, facilita a interação cultural.
Ainda que a imposição de uma língua única possa, paradoxalmente, levar à homogeneização cultural e à perda de nuances linguísticas e culturais, podemos citar, por outro lado, diversas vantagens, entre elas:
Facilitação da comunicação: o inglês serve como uma ponte entre culturas, permitindo que pessoas de diferentes países se conectem e colaborem;
Hibridização cultural: o contato entre culturas, facilitado pelo inglês, pode gerar novas formas de expressão e identidade, resultando em uma hibridização cultural.
Desafios e oportunidades
A ascensão do inglês como língua franca apresenta tanto desafios como oportunidades. Por um lado, a comunicação globalizada é essencial para resolver problemas complexos e promover a cooperação internacional. Por outro, a hegemonia de uma única língua pode levar à perda de diversidade cultural e à marginalização de grupos minoritários.
Alguns desafios são:
Perda da diversidade linguística: a crescente importância do inglês pode levar ao declínio de línguas minoritárias e à perda de conhecimentos culturais específicos;
Desigualdades na educação: o acesso ao ensino de inglês de qualidade é desigual em muitos países, perpetuando as disparidades sociais.
Oportunidades que se fazem presentes:
Promoção da compreensão intercultural: o inglês, como língua franca, pode ser usado como ferramenta para promover o diálogo intercultural e a tolerância;
Inovação cultural: o contato entre culturas, facilitado pela língua franca, pode gerar novas formas de expressão artística e intelectual;
Empoderamento de comunidades: o domínio do inglês pode empoderar comunidades marginalizadas, ampliando seu acesso a novas oportunidades.
A relação da indústria do entretenimento com o inglês como língua franca
Como já foi falado aqui, a indústria do entretenimento, dominada por grandes empresas anglo-saxônicas, produz conteúdos em inglês consumidos em escala global.
De fato, filmes, séries de televisão, músicas e jogos eletrônicos em inglês moldam gostos, valores e comportamentos de milhões de pessoas em diferentes países. O inglês está presente na indústria cultural das mais diversas formas, entre elas:
Cinema e televisão
Hollywood, o centro da indústria cinematográfica mundial, produz filmes que são distribuídos em todo o mundo, muitas vezes com dublagens ou legendas em outras línguas.
E as séries de televisão, especialmente as produzidas por plataformas de streaming, também contribuem para a disseminação da cultura anglo-saxônica e do inglês.
Música
A indústria musical em língua inglesa, especialmente o pop e o rock, domina as paradas globais. As letras em inglês se tornam hinos e influenciam a moda, a dança e a linguagem cotidiana de jovens em diversos países.
Jogos eletrônicos
A maioria dos jogos eletrônicos mais populares é desenvolvida em países de língua inglesa e utiliza o inglês como idioma principal. Isso contribui para a sua popularização entre os jovens, que passam cada vez mais tempo interagindo com esses jogos.
Mas o que entretenimento tem a ver com educação?
A resposta é: tudo a ver! O Edutainment, ou edutretenimento, é uma metodologia que utiliza o entretenimento como ferramenta para promover o aprendizado.
Por meio de jogos, músicas, vídeos, animações, gamificação e outras estratégias lúdicas, o Edutainment torna o processo de ensino e aprendizagem mais envolvente, interativo e prazeroso.
Seu nome foi criado a partir da junção das palavras education (educação) + entertainment (entretenimento), salientando o uso de elementos divertidos, como games, filmes, seriados de TV, aparelhos móveis e até robôs inteligentes, com finalidade educativa.
A importância do ensino bilíngue em inglês
Nesse contexto, já deu para entender que dominar o inglês é de extrema importância, principalmente no caso de crianças e jovens que estão em fase escolar. No entanto, o ensino bilíngue vai muito além do que se conhece dos tradicionais cursos de idiomas. Afinal, promove o aprendizado do inglês de forma integrada ao currículo escolar.
Em outras palavras, o aluno aprende inglês ao mesmo tempo que desenvolve seus conhecimentos em matemática, ciências, história e por aí vai. Ou seja, não são aulas DE inglês, mas EM inglês. No caso, as escolas com programa bilíngue seguem o currículo normal, em português, mas dedicam uma carga horária estendida ao inglês.
Por exemplo, no programa bilíngue da International School, a metodologia envolve cinco horas por semana de aulas bilíngues, em que o aprendizado do inglês é integrado a outras disciplinas do currículo, fazendo com que os alunos aprendam a língua adicional de forma natural.
Vantagens e benefícios do ensino bilíngue
Definitivamente, os benefícios de ser bilíngue são diversos. Entre eles, podemos destacar a melhora no desenvolvimento cognitivo, o incentivo às habilidades socioemocionais e, claro, a preparação para o futuro.
Benefícios cognitivos
Ser bilíngue melhora a função cognitiva do cérebro, o que se traduz no aperfeiçoamento de habilidades relacionadas à memória, concentração e flexibilidade mental. Em outras palavras, aprender e alternar entre dois idiomas constantemente requer maior controle inibitório e habilidades metalinguísticas, aprimorando a agilidade mental.
Desenvolvimento socioemocional
Além disso, o ensino bilíngue também tem um impacto positivo nas habilidades socioemocionais das crianças. Ao se comunicar para além do seu idioma materno, as crianças aprendem a ser mais tolerantes e empáticas com outras culturas e pontos de vista.
Ou seja, isso cria uma mentalidade mais aberta e inclusiva, preparando os jovens para interações positivas em um mundo cada vez mais multicultural.
Preparação para o futuro
Em um contexto globalizado e interconectado, ser bilíngue e dominar um segundo idioma é um diferencial para o mercado de trabalho. Empresas valorizam profissionais bilíngues pela sua capacidade de interagir com clientes e parceiros internacionais, facilitando a expansão dos negócios para mercados estrangeiros.
Dessa forma, profissionais bilíngues também são mais requisitados em setores específicos, como turismo, comércio exterior e tecnologia.
🇬🇧 Conheça a FluentUp Inglês – Fluência com propósito e prática real
Na FluentUp Inglês, acreditamos que aprender um idioma vai muito além da gramática. Nossa metodologia é baseada na técnica Shadowing, um método comprovado que desenvolve fluência, pronúncia e confiança por meio da repetição guiada e da imersão auditiva.
Com aulas dinâmicas, suporte personalizado e recursos digitais exclusivos, a FluentUp conecta você à prática real do inglês — de forma simples, acessível e eficaz.
🌍 Mais do que aprender inglês, é viver o idioma. Conheça a FluentUp e descubra como o Shadowing pode transformar seu jeito de aprender.
Inteligência Artificial (IA) é um recurso sofisticado aplicado para que os computadores executem tarefas complexas que envolvam imagens, textos, números e áudios. Ela pode atuar em praticamente qualquer área da vida humana, conseguindo interpretar e fazer análises precisas sobre determinados dados.
A novidade atual é que Inteligência Artificial está acessível para tarefas básicas do cotidiano, como o aprendizado de um novo idioma. A popularidade dessa ferramenta traz alguns desafios. Isso porque a IA pode facilitar a sensação de avanço na fluência do idioma, mas também tem algumas limitações que você precisa ter em mente.
Pensando nisso, este artigo irá explorar os benefícios e os cuidados que um estudante deve ter ao utilizar a Inteligência Artificial para aprender inglês. Falaremos sobre a capacidade da ferramenta dar feedbacks, aumentar o vocabulário e facilitar a conversação. Siga na leitura para ficar por dentro do tema!
Há muitas ferramentas para diversas áreas que utilizam a IA. Também é válido lembrar que esse recurso existe desde 1943, quando foi criada a ideia das redes neurais. Logo, faz um bom tempo que utilizamos processos automatizados que interpretam, em algum nível, dados.
Atualmente, muitas ferramentas já têm um alto grau de sofisticação, como aquelas que geram imagens realísticas. Logo, parece haver uma promessa de que as IAs vieram para substituir de vez determinados aspectos da produção humana.
O que podemos falar é que, no caso do aprendizado de idiomas, isso está longe de ser uma verdade. Contudo, há alguns benefícios que um estudante pode ter ao utilizar, de forma consciente, a Inteligência Artificial. Conheça abaixo.
Quais os benefícios para aprender inglês com Inteligência Artificial?
Então você decidiu usar a Inteligência Artificial para exercitar o seu inglês. O primeiro passo é buscar aquilo que, de fato, funciona e pode tornar a sua rotina com o inglês mais fluida e intuitiva.
Gere imagens para aumentar o vocabulário
Em algumas ferramentas de IA é possível pedir para criar imagens a partir de descrições. Faça isso usando palavras em inglês. Dessa forma, você evita a tradução dos termos e aprende de maneira mais eficaz.
Converse em inglês com a IA – Praticar conversação com feedback
A Inteligência Artificial permite que você converse com ela e ainda peça feedback. Isso pode ser ótimo para observar os erros e os acertos gramaticais, de coesão e coerência na língua inglesa. Logo abaixo, uma lista de assuntos que você pode demandar para a IA:
Conversa casual (hobbies e interesses favoritos, fale sobre as melhores memórias, o que faz aos fins de semana para se divertir, como é a rotina durante a semana).
Debates e opiniões (quais ações, problemas e questões fazem uma vida melhor ou pior?).
Discussões sobre aprendizado da língua (como você se mantém motivado, como você melhora a sua pronúncia, quais estratégias para expandir o vocabulário).
Eventos e notícias (prós e contras de algo que esteja sendo discutido no momento).
Intercâmbio cultural (falar sobre hábitos da sua região, quais as festas e as celebrações populares, compartilhar um costume que pode ser inusitado para quem não é da cultura).
Brincar de criar cenários (fingir que é um turista e precisa pedir direcionamentos na cidade estrangeira, imaginar que está em uma entrevista de emprego, que vai ao médico no exterior, que está em um restaurante e precisa pedir um prato).
Conversa sobre criatividade (inventar uma história sobre uma aventura de viagem, descrever um personagem da ficção que você gostaria de encontrar e explicar o porquê, criar um diálogo entre dois personagens que se conhecem pela primeira vez, imaginar que é um personagem e falar o que você faria na sua rotina sendo ele).
Exercício de resolução de problemas (discutir possíveis soluções para determinado problema, pensar ideias para promover a solução de algo, compartilhar ideias para encorajar outras pessoas).
Desenvolvimento pessoal (descrever um desafio que você ultrapassou e as lições que aprendeu, discutir seus objetivos pessoais e profissionais para os próximos anos, indicar quais hábitos você faz para melhorar a sua saúde e ter um estilo de vida saudável).
Discutir sobre livros e filmes (falar sobre um livro/filme que leu recentemente e o que mais gostou nele, falar sobre uma obra que impactou muito você, comparar livro e filme adaptado e dizer qual versão prefere e o porquê).
Crie uma rotina de estudos
É possível pedir para a Inteligência Artificial organizar sua rotina de estudos. Você pode solicitar a criação de uma tabela, quais os horários têm disponíveis para realizar a atividade e como conciliar com outras demandas.
Peça listas de exercícios
Inglês se aprende praticando e os exercícios têm grande importância nesse processo. A IA pode fazer isso por você e criar uma lista de exercícios sobre determinados temas.
Quais os cuidados ao usar Inteligência Artificial para aprender inglês?
Até aqui você já conhece os melhores benefícios para treinar o inglês com Inteligência Artificial. No entanto, a ferramenta, definitivamente, não integra completamente a sua jornada no aprendizado do idioma. Por isso, é ideal que ela seja uma ferramenta de consulta, assim como o Google Tradutor, e não o meio principal.
Acredite, mas com ressalvas
A ferramenta é passível de erros. Por isso, não confie 100% e esteja atento a outras fontes de aprendizado. Dessa forma, você ganha mais autonomia para identificar possíveis disparidades.
Como usar Inteligência Artificial na prática?
Geralmente, as ferramentas de IA funcionam como um bate-papo em que você escreve comandos e ela gera respostas a partir deles. O segredo é detalhar o seu comando de forma simples e clara. Destaques são o ChatGPT, o Bing AI e o Gemini.
Inteligência Artificial e aprender inglês podem dar um bom match. Com os cuidados devidos, focando em produzir exercícios, conversação e evitar a tradução direta, o estudante só tem a ganhar.
Um outro assunto muito importante para melhorar o seu inglês é o uso de listas e os principais cuidados para se ter com este uso.
Você já se perguntou como funciona a memória no aprendizado de inglês? Neste texto vou falar um pouquinho sobre isso. Espero que você tenha paciência para ler até o fim. O objetivo é ajudar você a entender – mesmo que superficialmente – o que acontece dentro de sua cabeça quando você aprende inglês.
Para simplificar, o texto está assim dividido:
Falando sobre memória: os dois principais sistemas que temos
A Memória no Aprendizado da Língua Materna
A Memória no Aprendizado do Inglês
É importante que você leia cada parte para entender como funciona a memória no aprendizado de inglês. Vamos lá!
Falando sobre Memória
De modo geral, a memória é dividida em dois principais sistemas: memória declarativa e memória procedimental. Esses dois sistemas armazenam informações diferentes. Então, vamos aprender um pouquinho sobe elas.
» Memória Declarativa
A memória declarativa é, de modo bem simples, a memória dos fatos da vida. É ela quem registra informações como o primeiro beijo que demos na vida, o que tomamos hoje no café da manhã, o que conversamos com aquele grupo animado do WhatsApp, nossos agradáveis (ou mesmo desagradáveis) da vida. Caso essa memória seja apagada de nossa cabeça, deixaremos de ser quem somos. Amnésia total!
» Memória Procedimental
Por sua vez, a memória procedimental está relacionada aos procedimentos da vida. Ou seja, ela armazena às coisas que fazemos sem nos perguntarmos como fazemos. Se você sabe andar de bicicleta, dirigir, tocar um instrumento e coisas do tipo agradeça a sua memória procedimental. Esses procediments envolvem passos que devem ser seguidos e é na memória procedimental que isso tudo fica guardado. É o nosso piloto automático. Se deixarmos de fazer algum desses procedimentos por muito tempo, podemos esquecê-los. Ou como dizemos, perdemos a prática.
A Memória no Aprendizado da Língua Materna
De acordo com pesquisadores na área*, o aprendizado de nossa língua materna (no nosso caso o português) está diretamente ligado a esses dois sistemas.
Quando aprendemos uma palavra ou uma expressão nova, ela é diretamente registrada em nossa memória declarativa. As palavras e expressões (o que podemos chamar tecnicamente itens lexicais) são registradas em nossa memória declarativa conforme nos envolvemos mais e mais com a língua. É assim que aprendemos nossa própria língua.
Quando aprendemos uma gíria, palavra ou expressão nova ou sem querer aprendemos uma canção cuja letra é contagiosa, significa que a memória declarativa registrou a informação. Para que isso acontecesse, essa expressão ou parte da canção deve antes aparecer várias vezes em nossa frente para que possamos memorizá-la (mesmo sem querer!). Recentemente, a gíria “É nóis!” passou a fazer parte do vocabulário de boa parte dos brasileiros. Até quem acha isso errado e ridículo, acaba – mesmo que seja em tom irônico – usando essa gíria uma hora ou outra.
Quando a memória declarativa não sabe algo, ela meio que trava. Afinal, ela não identifica aquilo. Não encontra-se registrado lá dentro. Por exemplo, se eu digo a você que na frente da minha casa tem um pé de goiaba maceta, você sabe o que eu quero dizer? “Maceta” em alguns locais da região norte do Brasil (aqui em Porto Velho, Rondônia, por exemplo) significa “muito grande”. Podemos dizer que alguém tem “um pé maceta”, “uma mão maceta”, “uma casa maceta” etc.
Enfim, agradeça a sua memória declarativa por você ser capaz de falar e entender português. Mas, quando alguém falar algo que você não entende, não se preocupe. Trata-se apenas de algo novo que sua memória terá de aprender.
A memória procedimental é a responsável – adivinhe só! – pelo aprendizado da gramática. Mas, vamos com calma! Pois, não não se trata da gramática das regras e termos técnicos. Afinal, você não estudou gramática quando começou a soltar suas primeiras palavras, frases e sentenças em português.
Acontece que enquanto você crescia, você estava aprendendo a caminhar, correr, pegar as coisas, falar e – rufem os tambores! –a gramática natural da língua portuguesa. Sua memória procedimental estava registrando a ordem na qual os itens lexicais são colocados quando usados na prática. Tudo isso de foi aprendido naturalmente como um procedimento e colocado em prática até hoje de modo automático.
Saiba que neste exato momento, sua memória procedimental – a que cuida da gramática natural – está trabalhando para que você entenda este texto. Mas, palavras a das inverter eu ordem se, ela se perde e o ritmo da leitura diminui.
Sua memória declarativa até reconhece as palavras em “palavras a das inverter eu ordem se”. No entanto, sua memória procedimental nota que a ordem não está correta, deixando a frase incompreensível. Se colocarmos em ordem, tudo volta ao normal: se eu inverter a ordem das palavras.
É na memória procedimental que estão guardados – mesmo sem você saber – os procedimentos naturais de uso da nossa língua materna. Esses procedimentos são chamados de gramática natural, gramática de uso ou ainda gramática internalizada. Tudo isso se refere à gramática que temos dentro de nossa cabeça e que faz com que nós sejamos capazes de usarmos nossa língua em conversas, textos etc.
A Memória no Aprendizado de Inglês
Os mesmos pesquisadores (depois seguidos por outros) decidiram pesquisar como esses dois sistemas funcionam quando alguém fala (ou aprende) uma segunda língua – o inglês sendo o nosso caso. De cara, eles notaram que o modo como as informações são organizadas por uma falante não-nativo é bem diferente daquele dos falantes nativos.
A primeira grande diferença estava relacionada justamente ao modo como a gramática é aprendida (internalizada). No caso de um falante nativo, a gramática é adquirida naturalmente. Não há a necessidade de decorar regras. O uso natural da língua ocorre sem esforço. A pessoa de tanto conviver com a língua, acaba pegando o jeito da gramática natural.
Quando um falante nativo tem o hábito de falar algo “errado” (que não condiz com o uso padrão da língua), ele pode registrar a informação correta e educar o cérebro a aprender o certo. O curioso é que essa “correção” (mudança de hábito) não ocorre por meio da memorização de uma regra gramatical. Essa correção é feita no nível lexical (palavras, expressões, gírias etc.) e aí com o tempo a pessoa se acostuma a usar o certo.
Esses pesquisadores notaram que a “correção” (ou reaprendizado) ocorre primeiro na memória declarativa e só depois se torna automática. No entanto, é algo que a pessoa memorizou como um fato da vida; portanto, não é algo que foi diretamente para a memória procedimental. A pessoa simplesmente suprimiu um hábito e adquiriu outro.
Com isso, esses pesquisadores perceberam que no caso do aprendizado de uma segunda língua, a memória declarativa desempenha um papel grandioso. Eles afirma que as pessoas deveriam focar muito mais no aprendizado de itens lexicais (expressões, frases, sentenças, palavras, collocations etc. – formulaic language) do que na decoreba de regras gramaticais presentes em livros.
As regras e termos gramaticais são apenas um conjunto de informações que fica registrado na memória, mas não gera o resultado que deveria: comunicação imediata. Já a gramática de uso deve ser adquirida de acordo com o envolvimento com a língua por meio do aprendizado de frases, sentenças, expressões, collocations etc., que são aprendidos dia após dia de acordo com situações específicas.
Em termos práticos, a ideia é que um aprendiz de inglês como segunda língua (ou língua estrangeira) deva aprender a gramática sem aprender gramática. Ou seja, aprender a gramática de uso (a gramática natural) e não a gramática normativa (a das regras e termos técnicos em livros). Por quê?
Pelo simples fato de sua memória procedimental não ser capaz de automatizar de modo imediato a gramática da nova língua. Assim, o ideal é que o aprendiz dedique-se primeiro a aprender muitos itens lexicais (chunks of language, formulaic language) e somente depois (nos níveis mais avançados do aprendizado) se dedique – caso queira – ao estudo da gramática normativa.
Conclusão
Este assunto gera muita discussão. Contudo, o que sabemos hoje sobre como a memória funciona no aprendizado de inglês (ou de línguas de modo geral), ajuda-nos e desenvolver novas técnicas, métodos e abordagens de ensino de línguas. Podemos deixar de lado a ideia de que aprender uma outra língua se resume a decorar 2000 palavras em inglês e um conjunto de regras presentes em um livro.
O papel da memória declarativa no aprendizado de outra língua é fundamental para ensinarmos adequadamente indivíduos que passaram da puberdade. Isso significa que a ideia de que após uma determinada idade não dá mais para aprender uma outra língua é totalmente questionável. Isso, no entanto, já é outro assunto. Então, vamos parar por aqui!
Referências
* Tomei aqui como referência os trabalhos dos pesquisadores e autores Dr. Michael Ullmann (neurocientista) e Dr. Steven Pinker (psicolinguista). Abaixo alguns artigos e livros que podem ajudar os mais curiosos a se aprofundarem nesses mistérios.
A cognitive neuroscience perspective on second language acquisition: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
A neurocognitive perspective on language: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
Contributions of memory circuits to language: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
Declarative and Procedural Determinants of Second Languages (Michael Paradis)
How Languages Are Learned – third edition (Patsy M Lightbown & Nina Spada)
Lexical Priming: a new theory of words and language (Michael Hoey)
The Study of Second Language Acquisition – second edition (Rod Ellis)
Qual é o seu seriado preferido? Friends? Lost? 24 Horas? How I Met Your Mother? Eu adoro todos esses, e tenho certeza que eles e muitos outros me ajudaram muito a melhorar a minha compreensão oral do inglês.
Sei que muita gente ainda acredita naquela falácia que “só é possível aprender uma língua estando no país onde se fala a mesma“. Estar em outro país pode ajudar? Claro, mas nesse momento devemos nos perguntar “por que será?”.
A principal diferença criada pelo fato de estar em outro país é o ambiente de imersão. Estar o tempo todo ouvindo pessoas falar em inglês vai deixando o nosso ouvido cada vez mais acostumado com os sons, palavras e expressões da língua. Como nem todo mundo tem a possibilidade de morar no exterior, precisamos tentar ao máximo criar esse ambiente de imersão aqui mesmo, e é exatamente com isso que as séries podem nos ajudar muito.
Com isso em mente, surge a primeira questão: qual série escolher?
Cada pessoa tem a sua preferência, por isso o mais importante é escolher um seriado que você realmente adore. Não adianta escolher um drama/suspense como The Walking Dead se você não gosta desse gênero. O que provavelmente vai acontecer é que você vai ficar de saco cheio do seriado e abandoná-lo em pouco tempo.
Em segundo lugar, existe o problema do tempo. Todos nós temos que fazer várias coisas todos os dias, desde trabalho a universidade, academia, namorado(a), etc., tudo é motivo (ou desculpa) para não estudar inglês. É realmente difícil encontrar uma hora todos os dias para se dedicar a algo. Por isso, eu recomendaria começar com séries de comédia, as famosas sitcoms. Elas têm duas grandes vantagens em relação à maioria das outras: geralmente os episódios são bem curtos, em torno de 20 minutos, e o vocabulário que eles usam geralmente é bem atual. Além disso, geralmente elas têm alguns jargões engraçadinhos que ficam presos na nossa memória, como o “How you doing?” do Joey em Friends ou o “Legendary!” do Barney em How I Met Your Mother.
Um exemplo: eu sou fanático por Game of Thrones mas, quando se trata de estudar inglês, ela é uma série bem complicada, especialmente para principiantes. Por se tratar de uma história épica, geralmente é usado um vocabulário mais antigo, palavras como muralha, adaga, que são praticamente inúteis nessa fase do aprendizado, além do fato de cada episódio ter aproximadamente 1 hora de duração.
Se você for iniciante, tome cuidado também com séries de assuntos muito específicos: House e Grey’s Anatomy são ótimas séries, mas elas contêm um vocabulário bem específico sobre medicina, que pode ser bem complicado e é desnecessário nessa fase. O mesmo vale para séries como Suits (sobre advocacia), House of Cards (sobre política), etc.
Algumas dicas de sitcoms legais:
Friends
How I Met Your Mother
Scrubs
Seinfeld
The Fresh Prince of Bel-Air (conhecida no Brasil como Um Maluco no Pedaço)
Entre outras. Se você não gosta de sitcoms (essa comédias de situações constrangedoras), não tem problema. Como eu disse, o importante é escolher algo que você realmente goste e que não pareça estudo.
A próxima coisa que você deve se perguntar é: qual é o nível do meu inglês? E o melhor jeito de responder a essa pergunta é testando!
Escolha alguma série, pode ser entre essas citadas acima ou não, e coloque para assistir um episódio com a legenda em inglês. Sim, em inglês! Assista o episódio por 5 minutos. Depois disso, analise se estava difícil demais acompanhar com a legenda em inglês ou se foi tranquilo. Se…:
…foi tranquilo: Ótimo! Daqui pra frente você só vai assistir esse seriado e outros com a legenda em inglês, escutando e lendo ao mesmo tempo. Isso vai ajudar a fixar melhor palavras que você já conhece e, principalmente, te ajudará a entender o que está sendo dito, acostumando o seu ouvido a esses sons. Se você encontrar palavras ou expressões que você não conhece, dê um pause no episódio e anote-as em um caderno ou em algum lugar. Com o tempo, isso se tornará natural e, quando você se sentir confortável, poderá até mesmo abandonar as legendas em inglês.
…foi difícil demais: Não tem problema! A regra agora é abandonar séries e filmes dublados e ver tudo com legendas em português mesmo. Se você achou muito difícil acompanhar a série com a legenda em inglês, eu não aconselharia forçar isso ainda neste ponto. No aprendizado de uma língua estrangeira nós precisamos de algo chamado comprehensible input (entrada/estímulo compreensível), ou seja, precisamos entender pelo menos uma boa porcentagem do que estamos lendo ou ouvindo. Não adianta assistirmos uma série alemã com legendas em alemão se não conseguimos nem mesmo entender as legendas. Por esse motivo, continue assistindo seriados e filmes com o áudio em inglês e a legenda em português, mas tentando prestar um pouco mais de atenção ao áudio do que à legenda. Você vai notar que muitas palavras e expressões se repetem frequentemente. Quando isso acontecer e você não as conhecer, tente anotá-las no seu caderno de estudo. Se não conseguir identificar apenas de ouvido, anote o que estiver escrito na legenda em português e depois tente traduzi-la ou busque no Google a expressão original em inglês. Enquanto isso, continue a estudar inglês, a aprender mais vocabulário, e com o tempo você vai notar claramente que está entendendo muitas das frases sem nem ler a legenda. Nesse ponto, faça novamente o teste acima e veja se você já consegue ir para a fase de assistir apenas com as legendas em inglês.
É claro que apenas assistir séries não vai resolver tudo, senão todos os assinantes de TV a cabo com Warner e HBO seriam fluentes praticamente sem fazer nada. Aprender qualquer idioma demanda tempo e esforço, e você deve conciliar as séries e filmes com o estudo do inglês mesmo. De qualquer forma, você vai estar constantemente melhorando o seu listening (compreensão oral) e, se usar legendas em inglês, também o seu reading (compreensão escrita), e o melhor de tudo é que você vai estar aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo! Não poderia ser melhor! 🙂
O número de brasileiros fluentes continua baixo, uma lacuna com consequências para o desenvolvimento dos profissionais e das empresas
🇬🇧 A urgência de dominar o inglês — e como o Shadowing pode transformar o aprendizado
O domínio do inglês ainda é um desafio no Brasil. Segundo a pesquisa “Idiomas e Habilidades”, realizada pela Pearson e Opinion Box, apenas 13% dos brasileiros com algum conhecimento no idioma se consideram fluentes. Outros 49% estão no nível básico e 29% não têm contato com nenhum idioma além do português. 🔗 Leia o estudo completo na VEJA
Esses dados mostram o impacto direto da falta de proficiência nas oportunidades de carreira. Um levantamento da Catho aponta que profissionais fluentes podem ganhar até 70% a mais em comparação aos que não dominam o idioma.
Com as rápidas transformações tecnológicas e a globalização dos negócios, o inglês se tornou essencial para o futuro do trabalho. Ele permite acesso a conteúdos, cursos e ferramentas que impulsionam o aprendizado e a inovação.
💬 A solução: prática real e metodologia inteligente
Na FluentUp Inglês, utilizamos a técnica Shadowing, que coloca o aluno em contato direto com o idioma falado, desenvolvendo fluência, pronúncia e confiança. O método consiste em ouvir e repetir imediatamente o que é ouvido, imitando ritmo, entonação e pronúncia dos nativos — a mesma técnica usada por diplomatas e intérpretes profissionais.
Essa abordagem prática ajuda a eliminar o medo de falar e acelera o processo de aprendizado, conectando o aluno ao inglês da vida real — aquele que abre portas no mercado de trabalho.
📊 Panorama do inglês no Brasil
Um relatório da British Council mostra que os níveis de proficiência em inglês no Brasil são muito baixos — “apenas cerca de 5% dos brasileiros afirmam ter algum conhecimento da língua inglesa”. TeachingEnglish+2Learn Brazilian Portuguese+2
Outro estudo indica que apenas 1% da população brasileira fala inglês fluente. The Rio Times+1
No ranking mundial de proficiência em inglês, o país figura em posições inferiores, o que mostra um déficit de habilidades linguísticas frente a mercados mais competitivos. EF Education+1
💼 Impacto no mercado de trabalho & salário
Profissionais com domínio avançado de inglês e que atuam para empresas internacionais ganham cerca de US$ 4.845/mês (≈ R$ 24.000 em conversão simples) comparado a US$ 2.901/mês para quem tem nível intermediário — um aumento de aproximadamente 67% na renda. The Rio Times
Pesquisa global da Pearson aponta que maior proficiência em inglês está fortemente correlacionada com salários mais altos, melhores oportunidades de emprego e maior satisfação profissional. Pearson+1
Dados da Catho apontaram que candidatos que falam inglês fluente obtêm vantagens evidentes no mercado — embora os números variem conforme setor e nível hierárquico. The Brazil Business+1
🎯 O que isso significa para quem aprende inglês hoje
Aprender inglês não é mais apenas “um diferencial”; é um requisito estratégico para quem deseja carreira competitiva, atuar em ambientes internacionais ou migrar profissionalmente.
Quanto mais cedo você investir no idioma — seja através de técnico, curso ou metodologia específica — maior será o prazo para colher os benefícios (fluência, confiança, oportunidade).
A qualidade do programa de inglês importa: métodos que trabalham fala, escuta, repetição e interação real têm vantagens sobre cursos tradicionais passivos.
🎓 Como a FluentUp faz a diferença
🚀 FluentUp: inglês com propósito
Com aulas online, material exclusivo e acompanhamento personalizado, a FluentUp Inglês ajuda você a desenvolver uma comunicação natural, preparando-o para entrevistas, viagens e oportunidades internacionais.
Ter o inglês fluente pode ser um dos maiores diferenciais para conseguir melhores oportunidades de emprego muito mais valorizadas
Quando uma pessoa falar inglês, ou está aprendendo este idioma, ela está a frente de diversas pessoas em diversas questões diferentes. Com o mercado cada vez mais globalizado e com o inglês sendo a principal língua utilizada, falar este idioma pode abrir muitas portas para sua carreira.
O que você precisa saber é que hoje o inglês é diferente do que era a 10 ou 15 anos atrás. Enquanto, naquela época, o inglês era apenas um diferencial no currículo dos trabalhadores, hoje já se tornou um dos principais requisitos para muitas áreas.
Em tempos de desemprego alto, globalização, mudanças no mercado de trabalho, o inglês pode se transformar no melhor mecanismo que você tem para se diferenciar e conquistar melhores oportunidades para a sua carreira.
A seguir, vamos te contar 10 profissões onde o inglês é algo extremamente decisivo, em que, caso você seja fluente, terá inúmeras oportunidades as melhores carreiras possíveis. Ficou interessado em saber quais são elas? Então bora conferir!
Conhecer o inglês pode abrir portas para oportunidades extremamente lucrativas em várias áreas profissionais, mostrando sua importância no mercado de trabalho globalizado. Vamos conhecer agora alguns dos campos em que a fluência em inglês pode significar um salário muito melhor:
1. Tecnologia
Este setor está em alta, e com expectativa de expansão contínua nos próximos anos. Dominar o inglês é fundamental, visto que a maior parte do conhecimento técnico e inovações são compartilhados neste idioma. Os salários podem variar enormemente, indo de R$1.500 a R$32.000, conforme indica o Guia de Profissões da Catho. A demanda por profissionais qualificados é robusta, tanto no cenário local quanto internacional.
2. Administração
Com o mundo dos negócios cada vez mais globalizado, a capacidade de se comunicar em inglês torna-se um dos maiores diferenciais para quem atua na administração. Isso facilita negociações e interações com parceiros e fornecedores internacionais. O domínio do inglês pode elevar o salário de um administrador em até 70%, com ganhos variados podendo chegar R$6.000 para quem fala inglês, segundo o Conselho Nacional de Administração.
3. Marketing
A área de marketing também mostra como o inglês é importante, especialmente com seu crescimento nos últimos tempos. A faixa salarial neste campo pode ir de R$1.600 a R$16.000, dependendo do nível de experiência e especialização.
4. Turismo
A visibilidade do Brasil no cenário internacional aumentou, atraindo um número crescente de visitantes estrangeiros. Isso ampliou a necessidade de profissionais de turismo fluentes em inglês. Os iniciantes podem esperar ganhar a partir de R$2.500, mas há potencial para salários de até R$17.000 ao avançar na carreira.
5. Contabilidade
Os contadores são fundamentais para o equilíbrio financeiro das empresas, gerenciando receitas, impostos e despesas. A fluência em uma segunda língua, como o inglês, não só facilita a atuação em um contexto global, mas também pode ser um diferencial competitivo. A faixa salarial neste setor varia de R$1.800 a R$8.600, onde profissionais fluentes em inglês conseguem diversas oportunidades internacionais.
6. Social Media
No mundo digital atual, a presença nas redes sociais é essencial para a imagem das empresas. Profissionais de social media com conhecimento de inglês são especialmente valorizados, uma vez que isso amplia a capacidade de engajamento com um público mais amplo. Os salários para estes profissionais podem variar muito, tendo maiores ganhos para quem é fluente no idioma.
7. Comércio Exterior
O Brasil tem um papel muito importante no mercado global como exportador de produtos agrícolas, e muitas transações de importação também requerem profissionais com inglês fluente. No início da carreira, os salários podem variar de R$2.000 a R$5.000.
8. Engenharia
A engenharia é uma área intrinsecamente ligada à inovação e ao desenvolvimento, frequentemente envolvendo colaborações internacionais. Assim, o domínio do inglês é um requisito essencial, refletindo-se em salários que podem chegar a até R$12.000 mensais para aqueles que conseguem se comunicar efetivamente em projetos globais.
9. Relações Internacionais
Como o nome sugere, esta carreira demanda uma compreensão profunda de culturas e línguas estrangeiras, sendo o inglês fundamental para o sucesso. Profissionais dessa área podem conquistar remunerações de até R$20.000.
10. Desenvolvimento de Software e Aplicativos
A indústria de desenvolvimento, incluindo web e aplicativos móveis, é altamente globalizada. Profissionais que falam inglês podem acessar uma vasta quantidade de recursos, colaborar em projetos internacionais e atuar em empresas estrangeiras, com salários que oscilam entre R$2.400 podendo chegar até mesmo a R$24.000.
Deixe um comentário