
Conheça uma das melhores técnicas do mundo para quem quer treinar listening e speaking ao mesmo tempo: o shadowing! Ele nada mais é do que o ato de sombrear ou copiar o que alguém disser (ou cantar).
Para colocar essa técnica em prática, será necessário imitar um personagem – um ator ou atriz, um(a) cantor(a) ou qualquer outra pessoa de um vídeo ou áudio à sua escolha – e prestar bastante atenção ao tom de voz e à pronúncia em cada frase que essa pessoa disser ou cantar.
O próximo passo é repetir a frase exatamente do mesmo jeito logo em seguida ou conforme ela acontece até que soe igualzinha à original. Tudo bem?
O shadowing tem ainda maior eficácia quando usado como complemento de um e quando transformado em um hábito cotidiano de quem deseja praticar o idioma.
Mas ele também ajuda quem prefere aprender inglês sozinho ou está buscando formas alternativas de melhorar a fluência.
Veja, adiante, tudo o que você precisa saber sobre essa técnica, que é uma das , e saiba como colocá-la em prática do jeito certo.
O que é a técnica shadowing?
É uma técnica que une as competências linguísticas de ouvir – “listening” – e de falar – “speaking” – um idioma e ajuda tanto quem quer quanto quem já conhece a língua e busca mais segurança na hora de conversar com outras pessoas ou mais fluência na pronúncia.
Esse termo vem da palavra “shadow”, que significa “sombra” em português, e quer dizer “sombrear” ou “imitar” algo ou alguém.
| Shadow = sombra Shadowing = sombrear, imitar, copiar |
Cabe dizer que a técnica não substitui, por exemplo, um curso ou , mas pode ter praticamente o mesmo valor agregado se exercitada todos os dias. Acredite!
Além disso, ela se torna ainda mais eficaz quando praticada em paralelo às aulas de inglês dadas por professores certificados e reconhecidos no mercado.
Quais os benefícios da técnica shadowing para aprender inglês
Através do shadowing, é possível:
- aprender vocabulário;
- melhorar pronúncia;
- adquirir fluência;
- ; e
- praticar entonações e tons de voz que talvez você precise utilizar em determinadas situações.
O shadowing ajuda ainda na estruturação de frases e na aplicação dessas frases em diferentes contextos. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico.
Como funciona o shadowing?
Quem quer colocar em prática a técnica de “sombreamento” precisa, antes de mais nada, de três coisas:
✅um áudio ou vídeo transcrito ou com legendas em inglês;
✅ouvidos bem atentos a todos os detalhes; e
✅disposição para encarnar um personagem.
Depois, é só dar o play no conteúdo original, absorver da melhor forma possível o ritmo da fala ou da canção selecionada, a entonação e o sotaque de quem conversa ou canta e repeti-la conforme o áudio toca.
Vamos para um breve passo a passo?
Como utilizar a técnica do shadowing em 5 passos
São 5 as etapas fundamentais para fazer o shadowing acontecer de verdade. A seguir, você entende melhor cada um desses passos e compreende porque eles vão acelerar o seu aprendizado.
1. Escolha o áudio ou vídeo que você quer copiar
Muitas alternativas de frases ou pequenos textos somados a áudios para shadowing estão disponíveis na internet e podem ser encontrados através de pesquisas sobre como treinar listening e speaking, por exemplo.
Então, fique à vontade para pesquisá-los, mas, antes de escolher um, certifique-se de que o site no qual você está seja confiável e transmita uma transcrição exata do conteúdo, ok?
Procure áudios e vídeos para shadowing também em:
- bibliotecas de streaming de áudio;
- plataformas de streaming como a Netflix;
- palestras TED ou semelhantes; e
- vídeos e canais específicos no YouTube para aprender inglês.
Se preferir, dá para melhorar a pronúncia com músicas para aprender inglês também. Use as que você mais gosta de ouvir, sabendo que elas funcionam perfeitamente no processo.
Escolheu?
Selecione um trecho mais curto dentro do conteúdo – com apenas alguns segundos – e tenha em mãos a tal da transcrição do trecho para que você leia enquanto ouve, mesmo que, depois, na hora de repetir, opte por não o acompanhar por escrito.
2. Decida se a frase a ser copiada será somente ouvida ou se também será lida em inglês
Após escolher o conteúdo e selecionar um trecho dentro dele para imitar ou repetir, decida se, na hora da imitação, você vai apenas ouvir esse trecho ou se pretende fazer a leitura dele por escrito.
Sente mais segurança lendo enquanto repete?
✅Se estiver assistindo a frase do seu shadowing na TV, em streamings ou no Youtube, habilite a função de legenda em inglês.
✅Se estiver ouvindo uma , pesquise sua letra em um site confiável ou siga a letra pelo Spotify ou outras plataformas semelhantes.
✅Se decidir “sombrear” um , encontre sua transcrição na web ou peça para que alguém com nível mais avançado de inglês coloque-o no papel para você.
De um jeito ou de outro, antes de repetir, ouça várias e várias vezes a frase que escolheu.
3. Ouça o conteúdo várias vezes
Essa etapa do shadowing é bem autoexplicativa, né? Ouvir, ouvir e ouvir são as instruções por aqui: o listening do qual todo mundo tanto fala, uma excelente .
Preste atenção às minúcias, entenda palavra por palavra e depois acompanhe a formação da frase como um todo, acompanhe também o ritmo da fala e certifique-se da existência de pausas e “fillers” – os sons que preenchem espaços entre as palavras – descobrindo por que acontecem naqueles determinados momentos.
4. Repita o conteúdo com todas as suas minúcias
Enfim, repita tudo aquilo que escutou. Ao mesmo tempo em que a pessoa, falante original da frase ou do trecho escolhido, também está falando. É isso o que faz com que você seja a sombra dessa pessoa!
Não se preocupe apenas em repetir as palavras, mas também em se manter fiel a:
- entonação;
- pronúncia;
- tom;
- ritmo e velocidade da frase; e
- expressões e pausas.
A dica é fazer o shadowing, primeiro também lendo o conteúdo escolhido – e não apenas ouvindo – e depois sem ler.
5. Insira a frase aprendida em outros contextos
Uma vez concluído o ato de “copiar” propriamente dito, chegou a hora de adquirir sua independência e começar a inserir as frases que você aprendeu com o shadowing em outros contextos, talvez até falando-as em novos tons de voz e com outro tipo de entonação.
Quanto maior o número de situações e cenários nos quais você conseguir inserir a mesma frase, .
Experimente praticar essas imitações 2 minutos por dia durante 30 dias e comprove sua eficácia por conta própria! A gente fica aqui na torcida. Bons estudos!
- 🎧 Metodologia FluentUp – Shadowing e Imersão: o caminho natural para a fluência
- Inglês no mercado de trabalho brasileiro: Estudo 2024.
- Aprender inglês é difícil?
- Shadowing para aprender inglês: o que é e como praticar?
- Por que o inglês é considerado uma língua franca?

Você já se perguntou como funciona a memória no aprendizado de inglês? Neste texto vou falar um pouquinho sobre isso. Espero que você tenha paciência para ler até o fim. O objetivo é ajudar você a entender – mesmo que superficialmente – o que acontece dentro de sua cabeça quando você aprende inglês.
Para simplificar, o texto está assim dividido:
- Falando sobre memória: os dois principais sistemas que temos
- A Memória no Aprendizado da Língua Materna
- A Memória no Aprendizado do Inglês
É importante que você leia cada parte para entender como funciona a memória no aprendizado de inglês. Vamos lá!
Falando sobre Memória
De modo geral, a memória é dividida em dois principais sistemas: memória declarativa e memória procedimental. Esses dois sistemas armazenam informações diferentes. Então, vamos aprender um pouquinho sobe elas.
» Memória Declarativa

A memória declarativa é, de modo bem simples, a memória dos fatos da vida. É ela quem registra informações como o primeiro beijo que demos na vida, o que tomamos hoje no café da manhã, o que conversamos com aquele grupo animado do WhatsApp, nossos agradáveis (ou mesmo desagradáveis) da vida. Caso essa memória seja apagada de nossa cabeça, deixaremos de ser quem somos. Amnésia total!
» Memória Procedimental
Por sua vez, a memória procedimental está relacionada aos procedimentos da vida. Ou seja, ela armazena às coisas que fazemos sem nos perguntarmos como fazemos. Se você sabe andar de bicicleta, dirigir, tocar um instrumento e coisas do tipo agradeça a sua memória procedimental. Esses procediments envolvem passos que devem ser seguidos e é na memória procedimental que isso tudo fica guardado. É o nosso piloto automático. Se deixarmos de fazer algum desses procedimentos por muito tempo, podemos esquecê-los. Ou como dizemos, perdemos a prática.
A Memória no Aprendizado da Língua Materna
De acordo com pesquisadores na área*, o aprendizado de nossa língua materna (no nosso caso o português) está diretamente ligado a esses dois sistemas.
Quando aprendemos uma palavra ou uma expressão nova, ela é diretamente registrada em nossa memória declarativa. As palavras e expressões (o que podemos chamar tecnicamente itens lexicais) são registradas em nossa memória declarativa conforme nos envolvemos mais e mais com a língua. É assim que aprendemos nossa própria língua.
Quando aprendemos uma gíria, palavra ou expressão nova ou sem querer aprendemos uma canção cuja letra é contagiosa, significa que a memória declarativa registrou a informação. Para que isso acontecesse, essa expressão ou parte da canção deve antes aparecer várias vezes em nossa frente para que possamos memorizá-la (mesmo sem querer!). Recentemente, a gíria “É nóis!” passou a fazer parte do vocabulário de boa parte dos brasileiros. Até quem acha isso errado e ridículo, acaba – mesmo que seja em tom irônico – usando essa gíria uma hora ou outra.
Quando a memória declarativa não sabe algo, ela meio que trava. Afinal, ela não identifica aquilo. Não encontra-se registrado lá dentro. Por exemplo, se eu digo a você que na frente da minha casa tem um pé de goiaba maceta, você sabe o que eu quero dizer? “Maceta” em alguns locais da região norte do Brasil (aqui em Porto Velho, Rondônia, por exemplo) significa “muito grande”. Podemos dizer que alguém tem “um pé maceta”, “uma mão maceta”, “uma casa maceta” etc.
Enfim, agradeça a sua memória declarativa por você ser capaz de falar e entender português. Mas, quando alguém falar algo que você não entende, não se preocupe. Trata-se apenas de algo novo que sua memória terá de aprender.
A memória procedimental é a responsável – adivinhe só! – pelo aprendizado da gramática. Mas, vamos com calma! Pois, não não se trata da gramática das regras e termos técnicos. Afinal, você não estudou gramática quando começou a soltar suas primeiras palavras, frases e sentenças em português.
Acontece que enquanto você crescia, você estava aprendendo a caminhar, correr, pegar as coisas, falar e – rufem os tambores! –a gramática natural da língua portuguesa. Sua memória procedimental estava registrando a ordem na qual os itens lexicais são colocados quando usados na prática. Tudo isso de foi aprendido naturalmente como um procedimento e colocado em prática até hoje de modo automático.
Saiba que neste exato momento, sua memória procedimental – a que cuida da gramática natural – está trabalhando para que você entenda este texto. Mas, palavras a das inverter eu ordem se, ela se perde e o ritmo da leitura diminui.
Sua memória declarativa até reconhece as palavras em “palavras a das inverter eu ordem se”. No entanto, sua memória procedimental nota que a ordem não está correta, deixando a frase incompreensível. Se colocarmos em ordem, tudo volta ao normal: se eu inverter a ordem das palavras.
É na memória procedimental que estão guardados – mesmo sem você saber – os procedimentos naturais de uso da nossa língua materna. Esses procedimentos são chamados de gramática natural, gramática de uso ou ainda gramática internalizada. Tudo isso se refere à gramática que temos dentro de nossa cabeça e que faz com que nós sejamos capazes de usarmos nossa língua em conversas, textos etc.
A Memória no Aprendizado de Inglês
Os mesmos pesquisadores (depois seguidos por outros) decidiram pesquisar como esses dois sistemas funcionam quando alguém fala (ou aprende) uma segunda língua – o inglês sendo o nosso caso. De cara, eles notaram que o modo como as informações são organizadas por uma falante não-nativo é bem diferente daquele dos falantes nativos.
A primeira grande diferença estava relacionada justamente ao modo como a gramática é aprendida (internalizada). No caso de um falante nativo, a gramática é adquirida naturalmente. Não há a necessidade de decorar regras. O uso natural da língua ocorre sem esforço. A pessoa de tanto conviver com a língua, acaba pegando o jeito da gramática natural.

Quando um falante nativo tem o hábito de falar algo “errado” (que não condiz com o uso padrão da língua), ele pode registrar a informação correta e educar o cérebro a aprender o certo. O curioso é que essa “correção” (mudança de hábito) não ocorre por meio da memorização de uma regra gramatical. Essa correção é feita no nível lexical (palavras, expressões, gírias etc.) e aí com o tempo a pessoa se acostuma a usar o certo.
Esses pesquisadores notaram que a “correção” (ou reaprendizado) ocorre primeiro na memória declarativa e só depois se torna automática. No entanto, é algo que a pessoa memorizou como um fato da vida; portanto, não é algo que foi diretamente para a memória procedimental. A pessoa simplesmente suprimiu um hábito e adquiriu outro.
Com isso, esses pesquisadores perceberam que no caso do aprendizado de uma segunda língua, a memória declarativa desempenha um papel grandioso. Eles afirma que as pessoas deveriam focar muito mais no aprendizado de itens lexicais (expressões, frases, sentenças, palavras, collocations etc. – formulaic language) do que na decoreba de regras gramaticais presentes em livros.
As regras e termos gramaticais são apenas um conjunto de informações que fica registrado na memória, mas não gera o resultado que deveria: comunicação imediata. Já a gramática de uso deve ser adquirida de acordo com o envolvimento com a língua por meio do aprendizado de frases, sentenças, expressões, collocations etc., que são aprendidos dia após dia de acordo com situações específicas.
Em termos práticos, a ideia é que um aprendiz de inglês como segunda língua (ou língua estrangeira) deva aprender a gramática sem aprender gramática. Ou seja, aprender a gramática de uso (a gramática natural) e não a gramática normativa (a das regras e termos técnicos em livros). Por quê?
Pelo simples fato de sua memória procedimental não ser capaz de automatizar de modo imediato a gramática da nova língua. Assim, o ideal é que o aprendiz dedique-se primeiro a aprender muitos itens lexicais (chunks of language, formulaic language) e somente depois (nos níveis mais avançados do aprendizado) se dedique – caso queira – ao estudo da gramática normativa.
Conclusão
Este assunto gera muita discussão. Contudo, o que sabemos hoje sobre como a memória funciona no aprendizado de inglês (ou de línguas de modo geral), ajuda-nos e desenvolver novas técnicas, métodos e abordagens de ensino de línguas. Podemos deixar de lado a ideia de que aprender uma outra língua se resume a decorar 2000 palavras em inglês e um conjunto de regras presentes em um livro.
O papel da memória declarativa no aprendizado de outra língua é fundamental para ensinarmos adequadamente indivíduos que passaram da puberdade. Isso significa que a ideia de que após uma determinada idade não dá mais para aprender uma outra língua é totalmente questionável. Isso, no entanto, já é outro assunto. Então, vamos parar por aqui!
Referências
* Tomei aqui como referência os trabalhos dos pesquisadores e autores Dr. Michael Ullmann (neurocientista) e Dr. Steven Pinker (psicolinguista). Abaixo alguns artigos e livros que podem ajudar os mais curiosos a se aprofundarem nesses mistérios.
- A cognitive neuroscience perspective on second language acquisition: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
- A neurocognitive perspective on language: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
- Contributions of memory circuits to language: The declarative/procedural model (Michael Ulmann)
- Declarative and Procedural Determinants of Second Languages (Michael Paradis)
- How Languages Are Learned – third edition (Patsy M Lightbown & Nina Spada)
- Lexical Priming: a new theory of words and language (Michael Hoey)
- The Study of Second Language Acquisition – second edition (Rod Ellis)
.
Read More
Qual é o seu seriado preferido? Friends? Lost? 24 Horas? How I Met Your Mother? Eu adoro todos esses, e tenho certeza que eles e muitos outros me ajudaram muito a melhorar a minha compreensão oral do inglês.
Sei que muita gente ainda acredita naquela falácia que “só é possível aprender uma língua estando no país onde se fala a mesma“. Estar em outro país pode ajudar? Claro, mas nesse momento devemos nos perguntar “por que será?”.
A principal diferença criada pelo fato de estar em outro país é o ambiente de imersão. Estar o tempo todo ouvindo pessoas falar em inglês vai deixando o nosso ouvido cada vez mais acostumado com os sons, palavras e expressões da língua. Como nem todo mundo tem a possibilidade de morar no exterior, precisamos tentar ao máximo criar esse ambiente de imersão aqui mesmo, e é exatamente com isso que as séries podem nos ajudar muito.
Com isso em mente, surge a primeira questão: qual série escolher?
Cada pessoa tem a sua preferência, por isso o mais importante é escolher um seriado que você realmente adore. Não adianta escolher um drama/suspense como The Walking Dead se você não gosta desse gênero. O que provavelmente vai acontecer é que você vai ficar de saco cheio do seriado e abandoná-lo em pouco tempo.
Em segundo lugar, existe o problema do tempo. Todos nós temos que fazer várias coisas todos os dias, desde trabalho a universidade, academia, namorado(a), etc., tudo é motivo (ou desculpa) para não estudar inglês. É realmente difícil encontrar uma hora todos os dias para se dedicar a algo. Por isso, eu recomendaria começar com séries de comédia, as famosas sitcoms. Elas têm duas grandes vantagens em relação à maioria das outras: geralmente os episódios são bem curtos, em torno de 20 minutos, e o vocabulário que eles usam geralmente é bem atual. Além disso, geralmente elas têm alguns jargões engraçadinhos que ficam presos na nossa memória, como o “How you doing?” do Joey em Friends ou o “Legendary!” do Barney em How I Met Your Mother.
Um exemplo: eu sou fanático por Game of Thrones mas, quando se trata de estudar inglês, ela é uma série bem complicada, especialmente para principiantes. Por se tratar de uma história épica, geralmente é usado um vocabulário mais antigo, palavras como muralha, adaga, que são praticamente inúteis nessa fase do aprendizado, além do fato de cada episódio ter aproximadamente 1 hora de duração.
Se você for iniciante, tome cuidado também com séries de assuntos muito específicos: House e Grey’s Anatomy são ótimas séries, mas elas contêm um vocabulário bem específico sobre medicina, que pode ser bem complicado e é desnecessário nessa fase. O mesmo vale para séries como Suits (sobre advocacia), House of Cards (sobre política), etc.
Algumas dicas de sitcoms legais:
Friends
How I Met Your Mother
Scrubs
Seinfeld
The Fresh Prince of Bel-Air (conhecida no Brasil como Um Maluco no Pedaço)
Entre outras. Se você não gosta de sitcoms (essa comédias de situações constrangedoras), não tem problema. Como eu disse, o importante é escolher algo que você realmente goste e que não pareça estudo.
A próxima coisa que você deve se perguntar é: qual é o nível do meu inglês? E o melhor jeito de responder a essa pergunta é testando!
Escolha alguma série, pode ser entre essas citadas acima ou não, e coloque para assistir um episódio com a legenda em inglês. Sim, em inglês! Assista o episódio por 5 minutos. Depois disso, analise se estava difícil demais acompanhar com a legenda em inglês ou se foi tranquilo. Se…:
- …foi tranquilo: Ótimo! Daqui pra frente você só vai assistir esse seriado e outros com a legenda em inglês, escutando e lendo ao mesmo tempo. Isso vai ajudar a fixar melhor palavras que você já conhece e, principalmente, te ajudará a entender o que está sendo dito, acostumando o seu ouvido a esses sons. Se você encontrar palavras ou expressões que você não conhece, dê um pause no episódio e anote-as em um caderno ou em algum lugar. Com o tempo, isso se tornará natural e, quando você se sentir confortável, poderá até mesmo abandonar as legendas em inglês.
- …foi difícil demais: Não tem problema! A regra agora é abandonar séries e filmes dublados e ver tudo com legendas em português mesmo. Se você achou muito difícil acompanhar a série com a legenda em inglês, eu não aconselharia forçar isso ainda neste ponto. No aprendizado de uma língua estrangeira nós precisamos de algo chamado comprehensible input (entrada/estímulo compreensível), ou seja, precisamos entender pelo menos uma boa porcentagem do que estamos lendo ou ouvindo. Não adianta assistirmos uma série alemã com legendas em alemão se não conseguimos nem mesmo entender as legendas.
Por esse motivo, continue assistindo seriados e filmes com o áudio em inglês e a legenda em português, mas tentando prestar um pouco mais de atenção ao áudio do que à legenda. Você vai notar que muitas palavras e expressões se repetem frequentemente. Quando isso acontecer e você não as conhecer, tente anotá-las no seu caderno de estudo. Se não conseguir identificar apenas de ouvido, anote o que estiver escrito na legenda em português e depois tente traduzi-la ou busque no Google a expressão original em inglês. Enquanto isso, continue a estudar inglês, a aprender mais vocabulário, e com o tempo você vai notar claramente que está entendendo muitas das frases sem nem ler a legenda. Nesse ponto, faça novamente o teste acima e veja se você já consegue ir para a fase de assistir apenas com as legendas em inglês.
É claro que apenas assistir séries não vai resolver tudo, senão todos os assinantes de TV a cabo com Warner e HBO seriam fluentes praticamente sem fazer nada. Aprender qualquer idioma demanda tempo e esforço, e você deve conciliar as séries e filmes com o estudo do inglês mesmo. De qualquer forma, você vai estar constantemente melhorando o seu listening (compreensão oral) e, se usar legendas em inglês, também o seu reading (compreensão escrita), e o melhor de tudo é que você vai estar aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo! Não poderia ser melhor! 🙂
Read MoreO número de brasileiros fluentes continua baixo, uma lacuna com consequências para o desenvolvimento dos profissionais e das empresas

🇬🇧 A urgência de dominar o inglês — e como o Shadowing pode transformar o aprendizado
O domínio do inglês ainda é um desafio no Brasil. Segundo a pesquisa “Idiomas e Habilidades”, realizada pela Pearson e Opinion Box, apenas 13% dos brasileiros com algum conhecimento no idioma se consideram fluentes. Outros 49% estão no nível básico e 29% não têm contato com nenhum idioma além do português.
🔗 Leia o estudo completo na VEJA
Esses dados mostram o impacto direto da falta de proficiência nas oportunidades de carreira. Um levantamento da Catho aponta que profissionais fluentes podem ganhar até 70% a mais em comparação aos que não dominam o idioma.
Com as rápidas transformações tecnológicas e a globalização dos negócios, o inglês se tornou essencial para o futuro do trabalho. Ele permite acesso a conteúdos, cursos e ferramentas que impulsionam o aprendizado e a inovação.
💬 A solução: prática real e metodologia inteligente
Na FluentUp Inglês, utilizamos a técnica Shadowing, que coloca o aluno em contato direto com o idioma falado, desenvolvendo fluência, pronúncia e confiança.
O método consiste em ouvir e repetir imediatamente o que é ouvido, imitando ritmo, entonação e pronúncia dos nativos — a mesma técnica usada por diplomatas e intérpretes profissionais.
Essa abordagem prática ajuda a eliminar o medo de falar e acelera o processo de aprendizado, conectando o aluno ao inglês da vida real — aquele que abre portas no mercado de trabalho.
📊 Panorama do inglês no Brasil
- Um relatório da British Council mostra que os níveis de proficiência em inglês no Brasil são muito baixos — “apenas cerca de 5% dos brasileiros afirmam ter algum conhecimento da língua inglesa”. TeachingEnglish+2Learn Brazilian Portuguese+2
- Outro estudo indica que apenas 1% da população brasileira fala inglês fluente. The Rio Times+1
- No ranking mundial de proficiência em inglês, o país figura em posições inferiores, o que mostra um déficit de habilidades linguísticas frente a mercados mais competitivos. EF Education+1
💼 Impacto no mercado de trabalho & salário
- Profissionais com domínio avançado de inglês e que atuam para empresas internacionais ganham cerca de US$ 4.845/mês (≈ R$ 24.000 em conversão simples) comparado a US$ 2.901/mês para quem tem nível intermediário — um aumento de aproximadamente 67% na renda. The Rio Times
- Pesquisa global da Pearson aponta que maior proficiência em inglês está fortemente correlacionada com salários mais altos, melhores oportunidades de emprego e maior satisfação profissional. Pearson+1
- Dados da Catho apontaram que candidatos que falam inglês fluente obtêm vantagens evidentes no mercado — embora os números variem conforme setor e nível hierárquico. The Brazil Business+1
🎯 O que isso significa para quem aprende inglês hoje
- Aprender inglês não é mais apenas “um diferencial”; é um requisito estratégico para quem deseja carreira competitiva, atuar em ambientes internacionais ou migrar profissionalmente.
- Quanto mais cedo você investir no idioma — seja através de técnico, curso ou metodologia específica — maior será o prazo para colher os benefícios (fluência, confiança, oportunidade).
- A qualidade do programa de inglês importa: métodos que trabalham fala, escuta, repetição e interação real têm vantagens sobre cursos tradicionais passivos.
🎓 Como a FluentUp faz a diferença
🚀 FluentUp: inglês com propósito
Com aulas online, material exclusivo e acompanhamento personalizado, a FluentUp Inglês ajuda você a desenvolver uma comunicação natural, preparando-o para entrevistas, viagens e oportunidades internacionais.
🌐 Saiba mais e comece hoje mesmo: fluentup.com.br
Read More
